Uma campanha bem planejada e com uma
equipe bem montada poderá reduzir os riscos de alguma coisa dar errado durante
os trabalhos a serem desenvolvidos em todo o processo eleitoral. O problema é que
ainda existe a cultura da “campanha de última hora”, aquela em que tudo é
arrumado somente após o pedido de registro, sem nenhum planejamento, na “tora”,
sem respeitar as fases que o processo requer.
Antes da corrida pelo suado voto é
necessário se cercar de um maior número de informações possíveis como:
levantamento de apoiadores, militantes, lideranças, associações, daí por
diante. Essa etapa chamada de “pré-campanha” é fundamental para o andamento das
fases posteriores que são o lançamento da candidatura e o início da campanha do
candidato, em que sua equipe passa a expor o pretendente para a população,
utilizando todo o tipo de ferramenta para que a imagem do candidato seja
exposta.
O corpo-a-corpo torna-se de fundamental importância para a terceira fase
da campanha com a consolidação da candidatura que deverá ter uma duração entre
15 e 20 dias, dependendo de seu planejamento, seguida de uma das etapas mais
preciosas de uma campanha que deve durar em torno de 60 dias com o corre-corre
para as produções de mídias visando o horário político gratuito no rádio e na
TV, com o posicionamento do candidato nas ruas realizando caminhadas, panfletagens,
reuniões e comícios. É um momento em que qualquer erro poderá sair muito caro
para o candidato e sua coordenação.
Nos 10 últimos dias do processo uma rigorosa avaliação deverá ser feita
objetivando detectar os erros e acertos. É o momento de correr atrás do tempo
perdido e gastar tudo que é munição que ficou guardada na gaveta do “QG”, se
fazendo utilizar de todas as estratégicas eleitorais com inteligência, astúcia
e capacidade criadora. Tai a dica!
Jango
Matos é membro da Associação Brasileira de Consultores Políticos-ABCOP.