Seria até admissível se o cancelamento dos consignados
para funcionários, que não são efetivos, da prefeitura de São Miguel do Guamá
junto ao Banco do Brasil. Agora, os que são efetivos ai já é demais. Na
prefeitura quando algum funcionário se reporta a esse tipo de empréstimo, é
dito que “o problema está no Banco do Brasil” que não quer liberar novos
contratos. Só que os funcionários que nos procuraram, que não vamos dizer seus
nomes, pois, podem ser vistos com outros olhos pela administração, disseram que
foram até a agência do BB e foram informados de que “o problema é da prefeitura
que não repassa os consignados que são descontados dos funcionários que
contraíram empréstimo”, por isso o corte. E esse vício não é de agora. As
administrações anteriores cometiam essa mesma crueldade com os funcionários
municipais. O pior é que, quando a prefeitura faz o repasse, os juros pelo
atraso sai da conta do contratante, no caso, o pobre do funcionalismo. O que o
financeiro da prefeitura faz com os descontos em folha? Porque não deposita
logo no BB para evitar juros? A quem o funcionalismo deve recorrer nestas
horas? As respostas para tais perguntas o prefeito vai ter que responder
através do seu órgão oficial de divulgação, sob pena de omissão. Espero que o
mesmo não esteja acontecendo com os descontos em folha do INSS, IRRF, Pensão
Alimentícia e outros.