A população guamaense já
começa a se manifestar nas redes sociais a respeito da poeira causada todos os
anos pelas caçambas que transportam argila para as indústrias cerâmicas de São
Miguel do Guamá. As cerâmicas que neste período de início de verão renovam seus
estoques contratam esses veículos que transitam no perímetro urbano derrubando
parte da carga que, ao secar com o tempo, libera uma poeira fina muito
prejudicial à saúde, principalmente de crianças. A secretaria municipal de meio
ambiente deve fazer um trabalho preventivo com a classe objetivando a tomada de
providências na cobertura da carga evitando, assim, o derramamento da argila
nas ruas e avenidas.
Moradores querem providências
As famílias que residem às
margens da PA 251 que liga o município de São Miguel do Guamá ao de Ourém,
reclamam da quantidade de poeira causada pelas caçambas que trafegam por ali
carregadas de material extraído das jazidas de argila. O caso é tão grave que
moradores já falam em cortar a estrada, como já aconteceu anteriormente, na
tentativa de chamar a atenção das autoridades. Os moradores também dizem que o
intenso tráfego é perigo constante para as crianças que precisam ir para a
escola.
Vereador sugere cadastramento e cobrança de taxas de
caçambeiros
O vereador Raimundo do
Miteco (PSD) usou as redes sociais para sugerir ao prefeito do município o
cadastramento de quem atua no transporte de argila e a cobrança de uma taxa que
poderá arrecadar para o município algo em torno de 200 mil ano, o que poderá
minimizar os problemas causados pela atividade com a recuperação das principais
ruas da cidade. Segundo ainda o vereador “essa atividade é o motor de nossa
economia, mas também traz graves transtornos aos munícipes em geral, estragando
nossas ruas, poluindo o ar e o solo, após o verão ficam as ruas esburacadas e a
falta de recursos para recuperá-las”.