Durante a invasão romana da Península Ibérica, por
decisão do cônsul Decimus Junius Brutus, conhecido como Galego ou Galaico, uma
guarnição militar foi instalada em Abrantes, onde séculos depois foi erguido um
grande forte denominado Castelo de Abrantes, palco e cenário de alguns
episódios da história portuguesa.
O Castelo
de Abrantes, também referido como Fortaleza de Abrantes, situa-se
nas freguesias de São João e São Vicente, povoação e
conselho de Abrantes, distrito de Santarém, em Portugal, à
margem direita do rio Tejo.
Durante séculos, Abrantes foi Tomado e retomado de
tropas de diversos países, entre elas, árabes, espanhóis e por
último franceses, ordenados por Napoleão Bonaparte, contrariado com
a neutralidade portuguesa perante da guerra com os ingleses.
Sem dúvida, esta foi uma das passagens históricas
mais importantes, por sua influência diretamente na história do Brasil, pois a
decisão francesa de ocupar Portugal fez a família real e a sua corte zarpar
para o Brasil.
Abandonada pela corte, a população finalmente
reagiu dando início a luta que resultaria na expulsão dos invasores. Apesar
disso, nada mudou em Abrantes, já que o castelo continuava em mãos dos
franceses.
Hoje ao escutar uma senhora
reclamar a um vereador na câmara municipal de que, ao procurar atendimento num
posto de atendimento da secretaria de saúde, um funcionário que ali estava
disse que a Rede Celpa acabara de cortar o fornecimento de energia elétrica por
falta de atendimento e haviam suspenso os serviços. Na hora veio em minha mente
o que um amigo comentou no Fecebook a frase. Entendam por quê. Nos governos anteriores era
praxe cortarem energia elétrica dos prédios públicos do município por falta de
pagamento. De um lado os secretários culpavam o prefeito/prefeita. Os que eram
culpados se defendiam dizendo que a culpa era dos secretários, por falta de
atenção. Agora no governo cacauista que diz ser “diferente” a culpa é de quem? Tudo
está igual, com uma diferença: o diferente é igual.