segunda-feira, 17 de junho de 2013

“TUDO CONTINUA COMO DANTES NO CASTELO DE ABRANTES"

Durante a invasão romana da Península Ibérica, por decisão do cônsul Decimus Junius Brutus, conhecido como Galego ou Galaico, uma guarnição militar foi instalada em Abrantes, onde séculos depois foi erguido um grande forte denominado Castelo de Abrantes, palco e cenário de alguns episódios da história portuguesa.
O Castelo de Abrantes, também referido como Fortaleza de Abrantes, situa-se nas freguesias de São João e São Vicente, povoação e conselho de Abrantes, distrito de Santarém, em Portugal, à margem direita do rio Tejo.
Durante séculos, Abrantes foi Tomado e retomado de tropas de diversos países, entre elas, árabes, espanhóis e por último  franceses, ordenados por Napoleão Bonaparte, contrariado com a neutralidade portuguesa perante da guerra com os ingleses. 
Sem dúvida, esta foi uma das passagens históricas mais importantes, por sua influência diretamente na história do Brasil, pois a decisão francesa de ocupar Portugal fez a família real e a sua corte zarpar para o Brasil.
Abandonada pela corte, a população finalmente reagiu dando início a luta que resultaria na expulsão dos invasores. Apesar disso, nada mudou em Abrantes, já que o castelo continuava em mãos dos franceses.
Hoje ao escutar uma senhora reclamar a um vereador na câmara municipal de que, ao procurar atendimento num posto de atendimento da secretaria de saúde, um funcionário que ali estava disse que a Rede Celpa acabara de cortar o fornecimento de energia elétrica por falta de atendimento e haviam suspenso os serviços. Na hora veio em minha mente o que um amigo comentou no Fecebook a frase. Entendam por quê. Nos governos anteriores era praxe cortarem energia elétrica dos prédios públicos do município por falta de pagamento. De um lado os secretários culpavam o prefeito/prefeita. Os que eram culpados se defendiam dizendo que a culpa era dos secretários, por falta de atenção. Agora no governo cacauista que diz ser “diferente” a culpa é de quem? Tudo está igual, com uma diferença: o diferente é igual.