Apesar
de passar alguns dias sem postar, não fiquei de fora de tudo o que acontece em
São Miguel do Guamá. É reclamação da
buraqueira, trânsito doido, caçambas repletas de argila transitando no
perímetro urbano, mortes, cidade sem a estrutura mínima
para receber os veranistas, entre outras.
Nas
redes sociais é que a coisa está pegando. Entre os muitos comentários estão desde
manifestação na Cipriano Mendes Rodrigues, onde moradores pedem atitude do
governo municipal até a, possível, investida do alcaide guamaense em jogar os
funcionários demitidos contra vereadores. Na segunda, um internauta faz a
seguinte indagação: “quero fazer uma pergunta aos vereadores Neidinha Feitosa,
Raimundo Lopes, Andrey Monteiro, Jairo Brasil, Junior Lira e outros ... é q o
prefeito ta dizendo q ele esta demitindo e também diminuindo o salário de
muitas pessoas por pressão dos vereadores quero saber se isso é verdade?”
(textuais). A indagação feita pelo
internauta já era de se esperar devido o governo municipal não querer para si o
ônus das demissões que é uma carga muito pesada no inicio do governo. Só que
está faltando a “oposição” que é mencionada nas desculpas dadas pelos membros
do governo.
Muitos
prometem, inclusive vereadores, dar o troco no alcaide pela irresponsabilidade
em apontar culpados para seu erro administrativo e já esperam o início do
segundo período legislativo para agir, o que eu não acredito. Alguns vereadores
daquela casa já se encontram “amarrados”, seja por interferência partidária ou
pelo jogo de interesses. Com as irregularidades apontadas por conselhos do
município, vereadores e documentos que fazem parte de processos junto a Câmara,
já se poderia instituir uma Comissão Processante-CP ou, no mínimo, uma Comissão
Parlamentar de Inquérito-CPI naquela casa. Cadê as respostas sobre os
documentos enviados ao Ministério Público pela Mesa Diretora da Câmara após
manifestação de vereadores? E o nepotismo que está escancarado pra todo mundo
ver, o que está sendo feito? Muitas perguntas não poderão ficar sem respostas.
Estamos de olho.