A promotoria pública de São Miguel do Guamá já tomou
conhecimento através de ofícios encaminhados por pais de pessoas que passaram
no concurso público promovido pela prefeitura do município e, até agora, não
foram chamados. Um dos expedientes informa que “existe uma superlotação nos órgãos e secretarias da prefeitura com
pessoas do município e de fora que nem sequer passaram no processo seletivo,
nos quais estão tirando as chances e os empregos dos que foram aprovados.
Temporários estes que fazem parte de parentesco e apadrinhamento de políticos,
de pessoas física e jurídica, o que é imoral e totalmente inconstitucional”.
E vai mais além: “os órgãos da prefeitura
só vem dando falsas promessas, os quais dizem que não existem leis que amparem
os concursados aprovados”. Encerra o documento denunciando que a prefeitura
abre vagas para os locais mais distantes do município só para os aprovados
desistirem da vaga. O segundo expediente denuncia que estão exercendo cargos de
professor nível II de 1ª a 8ª séries e Educação Física, temporários sem nenhuma
habilidade técnica para atuarem nos cargos, tirando as chances dos aprovados em
concurso.
Os expedientes assinados por José dos Passos Neves -
pai de Priscila soares Neves e Antônia Gorete Leite Campos – mãe de Giussany
Socorro Campos, foram encaminhados a Promotoria Pública solicitando que aquele
órgão ministerial tome medidas cabíveis junto ao Poder Executivo.
Blog já havia denunciado
Em matéria anterior
já havíamos denunciado a ocupação por temporários de cargos que deveriam estar
com os professores que passaram no último concurso promovido pela prefeitura. A
justificativa de algumas pessoas da prefeitura em dizer que “não existem leis que amparem os candidatos
aprovados” é desculpa pra “boi dormir” ou falta de conhecimento.