sábado, 7 de setembro de 2013

MINHA OPINIÃO


Os baderneiros que prejudicaram a apresentação da escola São José Operário no 7 de setembro do ano passado não apareceram. Com uma justificativa furada de salários atrasados colocaram nariz de palhaço e adentraram a avenida o que foi rechaçado pela unanimidade da população que estava na frente do palanque oficial, à época. Neste ano a tranquilidade só não foi maior pela reclamação que vinha de toda parte com relação à exposição do alunado a um sol escaldante enquanto que as “autoridades” se deliciavam de uma boa água mineral, abençoados por uma sombra gentilmente cedida pelas mangueiras existentes na frente do quartel da PM. E olha que hoje se tem motivos de sobra para se promover manifestações, principalmente, nas áreas da educação e saúde. Comentários aos redores dos palanques tranquilizavam os demais membros do governo ao ponderarem que “não haveria manifestação devido os arruaceiros, do passado, estarem sobre a tutela do executivo que os mantém apadrinhados no governo, e com bons salários”. Para outros o “seguro morreu de velho”, por isso do palanque na frente do quartel. Então amigos, “neca” de “catibiriba” de manifestação.
Outro assunto que chamou a atenção, e que me desculpe quem organizou o desfile deste ano, mas a desorganização era perceptível e gritante tanto que pais e professores se arriscavam em dizer sentirem saudades do professor Paulo Lira quando esteve à frente da Educação. Outros falavam que o professor estava fazendo falta no palanque com sua dicção firme e que chamava a atenção de quem acompanhava o desfile.

PALANQUE
Dois palanques foram armados na Américo Lopes. Um disposto com toda a pompa, em frente ao quartel, e tendo a frente um mandatário com vestes simples, como lhe é peculiar, e outro (também armado debaixo de uma mangueira) com uma estrutura simples e com um ex-mandatário com vestes que fazia inveja até para o Chiquinho Scarpa. Com uma diferença: enquanto um passava despercebido, o outro era ovacionado e cercado até pela equipe de um deputado. Entre mortos e feridos, venceu a simpatia.


ESTRUTURA
Durante as realizações dos desfiles nas zonas urbana e rural descontentes proprietários de estruturas sonoras reclamavam que não poderiam mais servir a prefeitura com seus equipamentos, devido já ter atingido o teto que os mantém fora de licitações. E deduraram outro que foi contratado para o serviço como se pôde notar no desfile deste sábado. As despesas de publicidade estão sendo fracionadas para fugir da licitação e esse é um artifício que vem sendo cada vez condenado pelos tribunais e pelo Ministério Público. Isso porque quando gestores públicos dividem a despesa em vários blocos com valores menores que R$ 8 mil, ele está dispensado de licitação pela lei. A Lei 8.666/93 veda o fracionamento de despesas. Fica a dica ao alcaide guamaense.
Jango Matos