O prefeito Cacau baixou decreto
suspendendo até 31 de dezembro a concessão de hora extra, diária e pagamento de
1/3 de férias. Uma das justificativas do alcaide guamaense é a queda do Fundo
de Participação dos Municípios –FPM.
Vejo com preocupação a medida do
Cacau, já que se trata de um fato grave e que mostra que a prefeitura está
falida. Pena que os pobres funcionários tenham que pagar caro pela falta de
gestão do atual governo que, num passado recente, dizia pelos quatro cantos do
município que “a prefeitura tinha dinheiro e o que faltava era gestão”. Como
nós vimos “o feitiço virou contra o feiticeiro”. Não é preciso ser “expert” no
assunto para saber que os recursos do FPM oscilam e a queda é iminente. A
prevenção seria fazer previsões buscando informações de anos anteriores e
verificar os meses que ocorreram as inclinações e trabalhar em cima do mínimo
possível. Voltando ao decreto, o prefeito “proíbe qualquer secretário, chefe de
departamento e setor a autorização ou concessão de férias, licenças e
benefícios previdenciários” e transfere pra ele (prefeito) as autorizações,
mostrando nitidamente a falta de confiança em seus subordinados, pondo fim na
descentralização muito usada em administrações de sucesso.