sábado, 19 de outubro de 2013

JUSTIÇA NEGA LIMINAR A “ADIN” PROPOSTA PELO PREFEITO CACAU

Justiça não concedeu
liminar ao pedido de Cacau
A Medida Cautelar em Ação Direta de Inconstitucionalidade-ADIN proposta pelo prefeito de São Miguel do Guamá, Francisco Sá (Cacau) teve pedido de Liminar indeferido pela Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães à ação que pedia a suspensão dos efeitos das leis que concederam pensões a servidores temporários que sofreram acidentes no exercício de suas funções. A alegação do alcaide guamaense foi de que “as pessoas que supostamente teriam sofrido acidentes teriam que ser submetidos ao regime da Previdência Social”. Após ser intimada, a assessoria jurídica da câmara sustentou “ilegitimidade passiva, sob o argumento de que, face o caráter objetivo da ação não existindo a instauração de lide (conflito), não podendo, por conseguinte, figurar no polo passivo, tampouco ser citada”. Doutor Francione França, sustentou também que “os artigos 4º e 5º da Lei de Introdução ao Código Civil ampara que a lei deve analisar e atender aos fins sociais e às exigências do bem comum e que, no caso, em tela, as leis impugnadas amparam servidores temporários e seus beneficiários na hipótese de pensões por morte e invalidez permanente durante o exercício de suas funções, observando que a iniciativa destas fora do próprio executivo, por intermédio de dois ex-prefeitos”. Finalizou o causídico dizendo que “aos servidores da administração direta, autarquias e fundações públicas, contratados por prazo indeterminado, são atribuídas às mesmas obrigações e vantagens atribuídas aos demais servidores considerados estáveis”. Em seu despacho a Desembargadora entendeu não subsistentes neste iter (caminho) processual, os requisitos autorizadores da concessão de medida cautelar, indeferindo o pedido.

LEIS

As leis garantem pensão aos familiares de três funcionários temporários que faleceram após acidentes no exercício da função e a um que recentemente foi baleado após suposto atentado contra a ex-prefeita do município. Todas as propostas foram de iniciativa do próprio executivo municipal que enviou projetos de leis para a câmara solicitando tais benefícios.