Vereadores
Raimundo e Irá
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Hoje os ânimos na câmara estavam exaltados por conta
de dois assuntos que movimentaram o campo político nos últimos dias. O primeiro
foi desencadeado pela vereadora Irá (PPS) que usou a tribuna da câmara, no
horário das lideranças, para rebater as acusações feitas pelo vereador Raimundo
Lopes que teria dito na sessão passada de que o governo municipal havia gasto
só na estrutura de palco a cifra de 200 mil. Irá chamou a atitude do vereador do
PPS de mentirosa e apresentou cópias de notas fiscais onde apontavam gastos na
ordem de 79 mil. O vereador Raimundo não estava na seção para falar sobre o
assunto. A líder do governo aproveitou o momento para informar aos seus pares
que enviou ofício a todos os secretários, vice-prefeito e prefeito, para que
participem de uma reunião, fechada, com todos os vereadores que ficou marcada
para a próxima sexta-feira, às 16 horas, no plenário da câmara, onde discutirão
sobre as problemáticas do atual governo e as demandas dos vereadores que não
saíram do papel. O vereador Elias (PDT) não concordou que a reunião fosse
fechada e solicitou a participação popular no dia.
O segundo assunto teve o desmembramento feito pelo
vereador Júnior Lira (PSDB) que, apesar das delongas e elogios, disse não
concordar com o nepotismo no município (se referindo a disponibilização da
esposa de um vereador para São Miguel). Em defesa, o vereador Andrey (PDT)
disse não achar nenhuma ilegalidade em sua esposa atuar na saúde do município
já que os proventos são pagos pela prefeitura que fez a condescendência. “Se
tivesse algo ilegal, os advogados da prefeitura teriam dado parecer contrário,
já que se debruçaram no processo incansavelmente”, finalizou o edil.