A Band dedicou apenas alguns segundos. A Globo preferiu mostrar a chegada
do ônibus da Seleção. Mesmo assim, o cientista Miguel Nicolelis
comemorou nas redes sociais o chute dado pelo paciente paraplégico Juliano
Pinto na abertura da Copa do Mundo.
O
projeto, alardeado pela imprensa brasileira e internacional, envolveu mais de
100 cientistas em dois continentes capitaneados pelo neurocientista brasileiro,
professor da Universidade Duke, nos Estados Unidos. O objetivo era
desenvolver um exoesqueleto que fosse comandado pelo cérebro do próprio paciente.
Nicolelis comparou o feito ao projeto Apollo, que colocou o
homem na Lua. Não foi o pontapé inicial da Copa, como ele havia prometido, mas
lá estava o paciente paralisado, usando o exoesqueleto, e dando o chute para
bilhões de espectadores. Para Nicolelis, que logo após o chute publicou
diversos vídeos do projeto, foi apenas o “primeiro passo”.
