domingo, 24 de agosto de 2014

AS ETAPAS DA “GUERRA”

Uma campanha bem planejada e com uma equipe bem montada poderá reduzir os riscos de alguma coisa dar errado durante os trabalhos a serem desenvolvidos em todo o processo eleitoral. O problema é que ainda existe a cultura da “campanha de última hora”, aquela em que tudo é arrumado somente após o pedido de registro, sem nenhum planejamento, na “tora”, sem respeitar as fases que o processo requer.
Antes da corrida pelo suado voto é necessário se cercar de um maior número de informações possíveis como: levantamento de apoiadores, militantes, lideranças, associações, daí por diante. Essa etapa chamada de “pré-campanha” é fundamental para o andamento das fases posteriores que são o lançamento da candidatura e o início da campanha do candidato, em que sua equipe passa a expor o pretendente para a população, utilizando todo o tipo de ferramenta para que a imagem do candidato seja exposta.
O corpo-a-corpo torna-se de fundamental importância para a terceira fase da campanha com a consolidação da candidatura que deverá ter uma duração entre 15 e 20 dias, dependendo de seu planejamento, seguida de uma das etapas mais preciosas de uma campanha que deve durar em torno de 60 dias com o corre-corre para as produções de mídias visando o horário político gratuito no rádio e na TV, com o posicionamento do candidato nas ruas realizando caminhadas, panfletagens, reuniões e comícios. É um momento em que qualquer erro poderá sair muito caro para o candidato e sua coordenação.
Nos 10 últimos dias do processo uma rigorosa avaliação deverá ser feita objetivando detectar os erros e acertos. É o momento de correr atrás do tempo perdido e gastar tudo que é munição que ficou guardada na gaveta do “QG”, se fazendo utilizar de todas as estratégicas eleitorais com inteligência, astúcia e capacidade criadora. Tai a dica!

Jango Matos é membro da Associação Brasileira de Consultores Políticos-ABCOP.