Desde ontem se percebia um corre-corre nos
bastidores da administração “diferente” com secretários e assessores sussurrando
nos pilares do prédio da beira do rio. A líder do governo querendo
renunciar da representação na câmara, vereadores da base governista divergindo publicamente
do PCCR que maltrata os servidores municipais com salários não condizentes com
cada categoria, a criação de novos cargos para abrigar apadrinhados, onda de
nepotismo, a polêmica do BRT guamaense (muro de arrimo), o não pagamento de alguns fornecedores e a última: colocação de barro para
tapar os muitos buracos que tanto atormentam a vida de quem possui veículos
automotores ou não. Tudo isso acontecendo num momento que a administração
deveria estar deslanchando com obras e serviços que chegassem a mudar o
conceito que as pessoas da região tem quando se referem ao município. Na sessão
de hoje, o vereador Francisco Chagas – PSB chegou a dizer que “tem vergonha do
que as pessoas comentam sobre o município de São Miguel do Guamá”. Inclusive,
peitando a líder do governo para que perguntasse ao prefeito “que obra ele havia
realizado no município”. Para aumentar a “urucubaca” do governo “diferente” rumores
dão conta de que o secretário de Educação Marcos Carvalho, teria pedido pra
sair da administração “diferente”, o que até agora não se tem um posicionamento
oficial do governo municipal, nem quais os motivos que levaram o profissional
da educação a sair.
Nunca na história do município uma
administração começou com tantos entraves e desaprovação pela população. Para
se ter uma ideia, nos comentários de esquinas o assunto não é outro se não as
peripécias do alcaide guamaense que é comparado ao presidente da Venezuela
Nícolas Maduro, que mantém um governo ditatorial de esquerda e postura radical.
Para quem trabalha no governo “diferente” e
tem superstição se preparem para visitar igrejas ou terreiros de umbanda para
tentar tirar a “urucubaca” que assola a administração que veio pra fazer tudo
diferente.