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Nativos do Marajó usam os búfalos para atividades cotidianas. |
O rebanho brasileiro de búfalos tem cerca de 1,15 milhão
de cabeças, das quais 720 ficam na região Norte, maior produtora do país, e
39%, ou 461.275, no Pará, segundo dados do Ministério de Agricultura. O número
coloca o estado como o maior produtor do país, com destaque para a ilha do
Marajó.
A bubalinocultura agrega
valor à economia paraense e apresenta potencial de crescimento, principalmente
em função da demanda de mercado com relação à carne, ao leite e ao queijo do
búfalo. O Marajó tem 320.335 mil cabeças.
Entre os municípios do
Marajó, Chaves é o que tem a maior pecuária bubalina, com 145. 373 cabeças nas
propriedades do município. Em seguida vem Soure, com 70.876 cabeças, e terceiro,
Ponta de Pedra, com 27.426. O quarto município com potencial produtor da
bubalinocultura no Marajó é Santa Cruz do Arari, com 13. 806 búfalos.
Além da carne de búfalo,
o leite e o queijo de búfalo também são produtos que chamam atenção no mercado
nacional. Com a possibilidade de garantir o registro da produção, os produtores
ficam aptos a ganhar mercado entre os estados brasileiros e também no exterior.
Embora ainda mais tímida
em relação à pecuária tradicional, a bubalinocultura está se desenvolvendo no
país como uma alternativa rentável e saudável. Isso porque o búfalo se adapta
facilmente em qualquer ambiente. A produção e o consumo de leite de búfalo vêm
crescendo em função da demanda por alimentos como queijos e manteiga.
Os elevados teores de
gordura e sólidos totais no leite de búfala aumentam o rendimento na fabricação
dos derivados em relação ao leite de vaca. A carne desses animais também é
apreciada, pois contém menores índices de gordura, colesterol, calorias e mais
proteína e minerais que a dos bovinos.