Aos berros funcionários públicos, professores e
membros do SINTEPP fizeram duas manifestações, sendo que uma manteve a ex-prefeita
sitiada nas dependências da prefeitura de São Miguel do Guamá de onde saiu após
intervenção da polícia de choque. Na ocasião, dirigentes do Sintep e a “equipe
arte da guerra” estavam entre os líderes de toda “onda”, usando os funcionários
como “bala de canhão” para satisfazer as vontades dos líderes maiores que estavam à
espreita nas mediações. Na ocasião, um hoje secretário do governo cacauista e
membro do Sintep bradava aos que protestavam que “só parariam o protesto após a
renúncia da prefeita”. Tudo bem que os “líderes” desse sindicato podem
até falar que estavam reivindicando em prol da categoria. Só que não estavam.
Agora, que um monte de broncas aconteceram na educação quero saber onde estão
esses “líderes”, hoje, com a demissão de dezenas de trabalhadores da educação? Comeram
abiu? O certo é que aqueles que foram para as ruas, colocaram nariz de palhaço,
levaram bala de borracha e um tremendo “pé na bunda” na última demissão em
massa até agora não sabem a quem recorrer. Estão órfãos e desempregados. A
lista de distratados na educação foi bem maior do que as demais secretarias do
município e ninguém daquele sindicato ou da equipe que faz apologia
à guerra se posicionou fazendo passeata contra as demissões. "Queremos
mudanças" e "O povo unido, jamais será vencido" serve como
sugestão na hora de uma possível manifestação. O que duvido. A galera está mais preocupada em manter seus altos salários que recebem da prefeitura e não estão nem ai pro resto.