
O cotão é usado para
ressarcir despesas de transporte aéreo, aluguel de escritório, alimentação,
combustível e confecção de material de divulgação, além de pagamento de
assessorias e consultorias. Cada senador tem o direito a receber uma verba
indenizatória de R$ 15 mil ao mês, que equivalem a R$ 180 mil por ano.
Segundo a prestação de
contas no senado, Jader gastou mais que o dobro deste valor para criar e manter
um site e uma empresa de consultoria, que totalizaram R$ 379 mil. O restante,
R$ 98 mil, foi usado para comprar passagens aéreas entre Belém e Brasília.
Entre as empresas que
mais lucraram com o cotão, duas teriam sido contratadas pelo senador. Uma delas,
segundo o Portal da Transparência, é a KJ Carrera Ramos, que teria elaborado
estudos para o senador sobre o
desenvolvimento do Pará entre os meses de abrir e dezembro de 2013 com o custo
mensal de R$ 21.600.
De acordo com a Junta
Comercial do Pará (JUCEPA), a empresa funciona nos altos de um prédio em Belém.
Mas no corredor não há qualquer indicação das salas. Por telefone, um homem se
identificou como dono da empresa, mas não quis falar sobre o assunto, nem
aceitou gravar entrevista. O entrevistado pediu que as perguntas fossem
enviadas por e-mail, mas não respondeu.
Fonte: G1PA